domingo, 2 de agosto de 2009

Salve, salve

Trabalhos de escola sempre foram um problema na minha vida. Sempre tive o espírito bem brasileiro no que diz respeito a isso, ou seja, deixava tudo pra última hora. Como não tinha problema em estudar e assimilar as matérias, fazia um trabalho meia boca ( por preguiça, claro ) e tirava a diferença nas notas das provas. Somente quando o trabalho era sobre algo que me interessava, ou quando era em grupo ( e aí haviam outras pessoas envolvidas que dependiam da minha contribuição, e eu não gosto de dar mancada com ninguém ), é que eu me empenhava e fazia trabalhos descentes.

Mas, depois que entrei pra faculdade, isso mudou um pouco. É, um pouco, por que em alguns casos acabo deixando os trabalhos para última hora. Como o curso que escolhi, Desenho Industrial, tem haver com aquilo que gosto de fazer, em 90% dos casos os trabalhos são interessantes e faço com tempo suficiente para entregar algo bom. Os outros 10%... melhor não comentar. Além disso, a maioria das matérias não tem provas convencionais, então dependo dos trabalhos para ter boas notas, e essas notas é que me fazem cumprir os semestres.

O curso é de 7 semestre (irei começar o sexto semestre nesta semana ). Desde o semestre passado comecei a me planejar o meu TGI (Trabalho de Graduação Integrado). Como todos sempre me perguntam o que significa TGI, vale a pena explicar: Na maioria dos cursos de graduação superior, na conclusão do curso elabora-se o TCC (Trabalho de Conclusão de Curso), a dita cuja da monografia, que é a elaboração de um trabalho detalhado, uma tese, com pesquisas, conceitos, etc,etc, sobre um determinado assunto relacionado ao curso. No curso de Desenho Industrial, além da famigerada monografia, temos ainda que confeccionar, na prática, o objeto de nossa tese (TGI). É isso, mesmo, estou ferrado. Por isso comecei a me planejar antecipadamente, haja visto que só deveria começar o trabalho no último semestre.

Bom, e o tema do meu trabalho é algo que ninguém imaginaria que eu faria: História em Quadrinhos (dããããã, piada mais óbvia e sem graça, kkkkkkk...).
Como base do trabalho, decidi fazer a adaptação de um conta literário, com o objetivo de atrair e despertar nos leitores de quadrinhos o interesse por outras formas de literatura.

Aí, por sugestão do meu amigo Júlio Brilha, li o Livro “Contos Cinematográficos”, do Carlos Gerbase. Ele foi baterista e depois vocalista da banda Replicantes, depois se tornou roteirista e diretor de cinema. O livro é uma adaptação de roteiros, originalmente feitos para curtas, e que não foram filmados. E só posso dizer uma coisa a respeito: F-A-N-T-Á-S-T-I-C-O.

Fiquei fascinado pelos textos, e agora estou numa dúvida cruel entre três contos para adptar.

Se tiverem a oportunidade, leiam, é diversão garantida, assim como ler contos do Luiz Fernando Veríssimo.

E conforme o trabalho for se desenrolando, vou postando por aqui.


E pra não perder o costume, nem a oportunidade, já que estou falando de quadrinhos, vai uma amostra do meu trabalho ( que diga-se de passagem, precisa melhorar)

É isso,

Valeu

2 comentários:

Vinícius Lima disse...

Essa eu já conheço dos bons tempos.
E eu tenho blog tbm, sabia???
abração!!!

Ariane Almeida - Nanão disse...

Ahhhh não seja tão critico com vc mesmo a respeito de seus desenhos .. eu particularmente acho fantastico ainda não entendo pq existem tirinhas horriveis que são publicadas ..enfim fazer o TGI com atencipação só mostra o bom profissional que é ..pq eu deixei pra fazer no ultimo ano e quase morri ..rsrsrs